Doença

Doença

Doenças

Definição

Alteração biológica do estado de saúde de um ser, manifestada por um conjunto de sintomas perceptíveis ou não. Do latim (dolentia, padecimento), é o estado resultante da perda da homeostasia, traduzida pela especial propriedade dos seres vivos, de regular o seu ambiente interno dentro de uma condição estável, mediante múltiplos ajustes controlados por mecanismos de regulação interrelacionados, total ou parcialmente. Tal estado pode cursar devido a: infecções, inflamações, isquemias, modificações genéticas, sequelas de trauma, hemorragias, neoplasias ou disfunções orgânicas. Distingue-se da enfermidade, que é a alteração danosa do organismo. O dano patológico pode ser estrutural ou funcional.

Moriel Sophia

Cromoterapeuta – Sinaten 0880

Após a anamnese (histórico do paciente) é feito o exame físico na procura de sinais e sintomas que definem a síndrome da doença, complementada por exames, conforme as hipóteses, visando chegar a um diagnóstico seguro. O passo seguinte é indicar um tratamento.

A doença no tempo e no espaço

doença esporádica: ocorre raramente ou é infrequente, não é previsível e a ocorrência é localizada. Sugere que o agente infecta o hospedeiro ou está sempre presente e a doença clínica resulta de outros fatores (mastites clinicas: inflamações das mamas).

doença endêmica: é constante, ocorre com regularidade previsível com apenas pequenos desvios na frequência esperada. A frequência média  da endêmica pode ser: baixa (hipoendêmica), moderada (mesoendêmica) ou alta (hiperendêmica). Resultam de equilíbrio a longo prazo entre agente e hospedeiro. Quanto mais baixo for o grau de endemicidade melhor é o equilíbrio entre ambos, podendo vir a ser perturbado por fatores ambientais ligados ao hospedeiro.

doença epidêmica: abundante mas infrequente. Excede a frequência normal esperada e este aumento não é predictível, ocorrendo num determinado momento e espaço. Sugere um desequilíbrio grande com o agente em vantagem. É comum quando uma nova estirpe (mutação) aparece no organismo ou quando o hospedeiro é exposto pela primeira vez  ao agente. O termo pandemia  é usado para exprimir uma  epidemia de larga escala (países e continentes). Ao longo do tempo a relação entre agente e hospedeiro tende a mudar de parasítica  (favorecendo o agente) para comensal (não favorece nem a um nem ao outro).

Com o tempo e um ambiente estável, a ocorrência da doença passa de: epidêmica para endêmica e depois para esporádica.

Doença Aguda

Alteração do organismo como um todo ou de qualquer de suas partes, marcada por: pida evolução dos sintomas, com caráter mais ou menos violento, terminando (período curto) na recuperação ou morte. São aquelas com curso acelerado, terminando com convalescença ou morte, em menos de três meses. A maioria se caracteriza em várias fases:

inicial: os sintomas podem ser abruptos ou insidiosos.

deterioração: até um máximo de sinais e danos (fase de plateau), com manutenção destes e possivelmente novos picos.

recuperação: longa com desaparecimento gradual dos sintomas e a convalescença, em que já não há sintomas específicos da doença, mas o individuo ainda não recuperou totalmente as suas forças. Nesta fase também podem ocorrer as recrudescências, que são exacerbações dos sintomas de volta a um máximo ou plateau.

convalescença: as recaídas, devido à presença continuada do fator desencadeante e do estado debilitado do individuo, além de novas infecções.

São exemplos: a maioria das infecções por vírus e bactérias (constipação/resfriado, gripe, infecções gastrointestinais, pneumonia, meningite), trauma físico e infartes, hemorragias e outras condições cardiovasculares.

Quando uma doença aguda é tratada, é necessário e importante saber-se diferenciar entre sintomas constitucionais ou crônicos e agudos. Não se deve montar a história médica do paciente com riqueza de detalhes, pois o importante neste momento é saber os atuais sintomas e eventualmente, quais as causas que se pensa serem a origem deles. É absolutamente necessário ignorar os sintomas constitucionais, até porque esses não costumam estar proeminentes durante esta fase. É sabido que a aguda quase sempre vem camuflar alguma crônica existente e o doente acaba por esquecer por completo os sintomas crônicos.

Quando a fase é aguda, o tratamento deve se dar junto dos sintomas agudos e ignorar os crônicos, sem esquecimento de que a atual fase pode ser um recrudescimento (maior intensidade) da crônica. Desta forma, o remédio pode abranger simultaneamente a doença aguda e a crônica. No entanto, isso acontece muito raramente.

Doença crônica

É uma doença que não é resolvida num tempo curto (três meses). Normalmente, são sintomas menos intensos e que não põe em risco a vida da pessoa num curto prazo, logo não é emergência médica. No entanto, podem ser extremamente sérias e várias delas causam morte certa (cancro).

Também incluem todas as condições em que um sintoma existe continuamente e mesmo não pondo em risco a saúde física da pessoa, são extremamente incomodativas, levando à perda da qualidade de vida e das atividades pessoais. Neste último caso, incluem-se as síndromes dolorosas.

Muitas doenças crônicas são assintomáticas ou quase assintomáticas (sem sintomas) a maior parte do tempo, mas caracterizam-se por episódios agudos perigosos e/ou muito desconfortáveis. As infecciosas são frequentemente causadas por organismos invasores com os quais já foi atingido um equilíbrio.

Como se pudessem planejar, não há interesse de que o hóspede morra demasiadamente rápido, uma vez que reduzirá a probabilidade de se espalharem a outros hóspedes por parte dos: vírus, bactérias ou parasitas. Assim doenças infecciosas de morte rápida e mortalidade elevada (ebola), aparecem por vezes, mas nunca conseguem se estabelecer, porque todos os indivíduos susceptíveis morrem em poucos dias, antes de poderem contacto com muitos outros. A extrema eficácia neste contexto, pelo longo tempo que demoram a matar o hóspede é o que acontece com doenças como a SIDA/AIDS. Mas a melhor acomodação, do ponto de vista do microorganismo, é permanecer no corpo do hóspede sem causar muitos danos a este até poder infectar a nova geração sem defesas (varicela). O vírus ataca as crianças produzindo a síndrome de característica aguda, mas depois da “cura“, o vírus permanece, em todos os casos, nos núcleos nervosos dos nervos sensitivos, sem ser detectada e sem estar ativa. Na velhice, com a ligeira imunodeficiência que acompanha a idade avançada, frequentemente reaparece sob a forma de zoster, infecção dolorosa, mas não perigosa e que ataca os nervos periféricos. As zonas cutâneas com zoster são extremamente infecciosas, permitindo a passagem perpétua do vírus dos idosos às crianças indefesas, sem necessitar de grandes populações de crianças, sempre migrando umas às outras, como outros vírus infantis.

São exemplos de doenças crônicas: cancro/câncer, as doenças autoimunes, algumas infecções (tuberculose, lepra, sífilis ou gonorréia, SIDA/AIDS, parasitoses e doenças genéticas de episódios agudos).

LEMBRETES

Este artigo é da inteira responsabilidade de: Moriel Sophia – Cromoterapeuta – Sinaten 0880. Esta terapia auxilia o tratamento, mas não dispensa o “médico” e a presente sugestão somente deverá ser utilizada por aquele previamente diagnosticado por um profissional da saúde. Estas informações possuem apenas caráter educativo e é permitida a reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte.

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